Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis à pobreza energética, enfrentando uma realidade marcada por grande diversidade de comportamentos, rendimentos, equipamentos e, sobretudo, do edificado. Apesar dos alertas que têm sido feitos há mais de 10 anos, continua a verificar-se uma forte ligação entre o desconforto térmico nas habitações, problemas de saúde pública e qualidade do parque habitacional existente.
Este tema reforça a ideia de que a energia é um Direito ao Conforto e Bem-Estar. Sabia que a forma como usamos energia em casa pode afetar diretamente a nossa saúde? A pobreza energética é uma realidade que prejudica o conforto e o bem-estar, mas é possível combatê-la sem perder qualidade de vida.
Durante o webinar, foi apresentado o Índice de Vulnerabilidade à Pobreza Energética, uma ferramenta multidimensional que permite identificar os territórios mais frágeis e orientar medidas locais de forma mais eficaz. Esta abordagem está detalhada no artigo científico “Energy poverty vulnerability index: A multidimensional tool to identify hotspots for local action”, cuja leitura recomendamos a todos os interessados em aprofundar o tema.
As zonas do Norte e Interior do país destacam-se como as mais vulneráveis, enfrentando desafios que vão desde a má qualidade do edificado até aos elevados preços da energia praticados pelos comercializadores. A sessão reforçou a necessidade de respostas integradas e adaptadas às especificidades locais, com apoios e incentivos públicos focados na reabilitação e eficiência energética.
A ciência comprova: é possível poupar energia sem abdicar de conforto. Mais informação, melhores escolhas!
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Consulte o artigo mencionado: “Energy poverty vulnerability index: A multidimensional tool to identify hotspots for local action” https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352484718303810