Escolha de equipamentos
Escolha de equipamentos
Os Equipamentos
Medida de custo intermédio
Implementação moderada

Cerca de 20% do consumo total de energia numa casa corresponde à utilização de equipamentos. Adquirir um novo eletrodoméstico com maior eficiência energética pode ser um grande desafio devido à grande diversidade de marcas e modelos no mercado, para além de que, em alguns casos, poder representar um elevado investimento.

A utilização de equipamentos é responsável por aproximadamente 1/5 do consumo total de energia de uma habitação, nos quais se incluem os de refrigeração e congelação de alimentos, lavagem e secagem de roupa e lavagem de louça - classificados como grandes eletrodomésticos - e ainda equipamentos de uso regular como micro-ondas, exaustor, aspirador, fogão, ferro de engomar e televisões, que constituem os pequenos eletrodomésticos.

Apesar do custo inicial de um equipamento mais eficiente ser elevado, acaba por compensar em relação a um equipamento com menor eficiência, visto que estes equipamentos consomem menos energia e possibilitam poupar na fatura de eletricidade.

Para poder fazer a melhor escolha, de acordo com o seu perfil de consumo, as suas necessidades, o seu orçamento e conseguir uma boa relação qualidade/preço, deixamos-lhe algumas sugestões dos passos a seguir na compra dos seus equipamentos:

 

1. Planear, medir e refletir nas características estéticas

Antes de fazer a sua compra, reflita se é um investimento necessário e se compensará de acordo com o seu estilo de vida, hábitos de consumo e a utilização planeada.

É ainda importante considerar as características do equipamento: se requer instalação, onde será instalado e se tem espaço suficiente (não se esqueça de tirar as medidas necessárias). Tenha em conta outros elementos que possam interferir com a utilização dos equipamentos, verifique se há janelas, portas, torneiras de água ou gás ou aquecimentos de parede perto do local onde tenciona colocar o seu novo equipamento. No caso dos frigoríficos, por exemplo, lembre-se que devem ficar ligeiramente afastados das paredes e dos móveis para que o ar possa circular.

São estas as medidas que deve ter em conta, para escolher o equipamento ideal para a sua casa.

2. Definir um orçamento e comparar preços

A médio ou longo prazo, nem sempre compensa o mais barato.. Comece por definir um orçamento, e compare as várias marcas e modelos disponíveis.

Analise a oferta de equipamento vs preço, nas lojas físicas e lojas online. Considere a possibilidade de pagar em prestações através de um crédito ao consumo e considere a manutenção disponibilizada. Finalmente, considere ainda possíveis gastos com transporte e instalação. Para evitar surpresas, verifique com atenção tudo o que está incluído no preço do eletrodoméstico que está a analisar.

3. Eficiência energética

Na escolha de um eletrodoméstico, é importante verificar a etiqueta energética. Para informação mais detalhada, consulte a secção "Eficiência energética".

Esta etiqueta permite identificar os aparelhos mais eficientes, bem como fazer comparações entre equipamentos semelhantes, para que possa escolher os que consomem menos energia com um menor custo de utilização.

Equipamentos com classificação energética mais alta, geralmente, representam um investimento maior, mas, a poupança energética é também maior. Os equipamentos de classe A, quando comparados com os de classe C, podem consumir até menos 30% de energia e, no caso dos aparelhos de refrigeração, essa diferença pode chegar aos 60%. O ideal será investir num eletrodoméstico entre as classes C e A. São, para além das outras vantagens referidas, os mais sustentáveis para o meio ambiente.

4. Conceção Ecológica

Analise a questão do ecodesign.

Para lidar com questões relacionadas com a política de produto, a União Europeia criou instrumentos regulamentares para garantir que através da conceção ecológica (ecodesign) os fabricantes concebem e colocam no mercado, produtos energeticamente mais eficientes, menos poluentes, mais duráveis, recicláveis e reparáveis e com informações sobre o desempenho energético e outras características do produto adquirido pelo consumidor, para assim poderem escolher com plena informação e fundamentar as suas opções de compra.

5. Ter em consideração a capacidade do equipamento

Antes de comprar um eletrodoméstico, avalie a sua capacidade face ao número de pessoas que o vão utilizar.

Se, por exemplo tem um agregado familiar de três a quatro pessoas, poderá ser vantajoso comprar um frigorífico de capacidade entre 251 e 300 litros e uma máquina de lavar roupa de 7 a 10 kg. Mas, se o agregado tiver no máximo duas pessoas, considere equipamentos com menor capacidade. Estes são aspetos a ter sempre em conta antes de fazer a sua compra, para garantir eficiência energética

6. Garantia e durabilidade do eletrodoméstico

O custo de um eletrodoméstico não está apenas no valor que pagamos no momento da compra. Existe sempre a possibilidade de haver uma avaria (ou várias) ou defeitos e nestes casos é necessário recorrer à garantia.

Na União Europeia, desde 1 de janeiro de 2022, o prazo legal de garantia é de três anos, mas há fabricantes que o podem prolongar. Assim, informe-se primeiro sobre quanto tempo de garantia tem o eletrodoméstico que quer comprar, bem como, o que é que está incluído no pacote de garantia.

7. Comparar marcas e a sua credibilidade

A boa reputação de uma marca não é, necessáriamente sinónimo, de que, todos os seus eletrodomésticos sejam a melhor opção para as suas necessidades.

Antes de se decidir por uma marca, pesquise na internet avaliações e opiniões de outros consumidores e conheça a reputação do produto específico que quer comprar.

Aconselhamos a fazer os testes comparativos disponíveis no simulador da DECO Proteste.

Fonte: Endesa, EDP, DGEG.
Tome nota

Verifique se, para além da etiqueta energética, o equipamento tem selo “Energy star”. Estes equipamentos consomem, em média, menos 10-40% de energia elétrica, têm menor necessidade de manutenção, uma maior durabilidade e maiores períodos de garantia.

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